quarta-feira, 13 de abril de 2011

Em vídeo de 2010, Wellington já falava em Bullying e Vingança

Vingar-se de inimigos imaginários e chamar atenção do mundo, considerando-se vítima da sociedade, é algo que passava pela cabeça do maníaco Wellington Menezes de Oliveira desde, pelo menos, julho de 2010. Essa é a data do último acesso a um disco de computador – um HD interno – apreendido entre os pertences do jovem de 24 anos que matou 12 crianças na última quinta-feira, no ataque à escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Em um vídeo apresentado na tarde desta quarta-feira pelo chefe do Departamento de Polícia Técnico-Científica do estado do Rio, Sérgio Henriques, Wellington fala de seu plano e diz que a maioria das pessoas acha que ele é “um idiota”, fazendo referência a episódios de bullying.

“A maioria das pessoas acha que sou um idiota. A ação que farei é pelos meus semelhantes, que foram humilhados, agredidos e desrespeitados, principalmente em escolas e colégios”, disse o maníaco
Vingar-se de inimigos imaginários e chamar atenção do mundo, considerando-se vítima da sociedade, é algo que passava pela cabeça do maníaco Wellington Menezes de Oliveira desde, pelo menos, julho de 2010. Essa é a data do último acesso a um disco de computador – um HD interno – apreendido entre os pertences do jovem de 24 anos que matou 12 crianças na última quinta-feira, no ataque à escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Em um vídeo apresentado na tarde desta quarta-feira pelo chefe do Departamento de Polícia Técnico-Científica do estado do Rio, Sérgio Henriques, Wellington fala de seu plano e diz que a maioria das pessoas acha que ele é “um idiota”, fazendo referência a episódios de bullying.


"A maioria das pessoas me desrespeita. Acham que sou um idiota, se aproveitam de minha bondade, me julgam antecipadamente. São falsas, desleais. Descobrirão quem eu sou da maneira mais radical numa ação que farei pelos meus semelhantes, que são humilhados, agredidos, desrespeitados em vários locais, principalmente em escolas e colégios, pelo fato de serem diferentes, de não fazerem parte do grupo dos infiéis, dos desleais, dos falsos, dos corruptos, dos maus. São humilhados por serem bons”, diz o criminoso, enquanto lê uma folha de papel pautado e olha fixamente para a câmera. Segundo Henriques, é um modelo Kodak, que serve de webcam, filmadora e máquina fotográfica.
Diferentemente da gravação feita dois dias antes do massacre, no vídeo divulgado pela Polícia Civil Wellington parece estar deixando uma explicação sobre o que faria, sem dirigi-la a interlocutores específicos. No material divulgado pelo Jornal Nacional, Wellington chama de “irmãos” pessoas que aparentemente teriam conhecimento de seus planos.
O disco de computador foi apreendido em uma prateleira, com outros objetos empoeirados. Ele provavelmente foi substituído, por um mais novo e com maior capacidade, no computador de Wellington.

O arquivo de pouco mais de 80 megabytes estava intacto na memória do disco. A polícia tenta, agora, recuperar os dados apagados. Para isso, são usados programas de uma tecnologia chamada de ‘incase’, a mesma empregada pelo FBI para investigações desse tipo, em computadores de criminosos ou em máquinas destruídas acidentalmente ou de forma proposital

terça-feira, 12 de abril de 2011

Zangief Kid vitima do Bullying




O nome dele é Casey Heynes, um australiano de 16 anos, alto, gordo e quieto. Ontem, este garoto se tornou a sensação na internet depois de divulgado no Youtube um vídeo com ele reagindo a algumas agressões.
Casey foi apelidado de Zangief Kid quando ao receber socos no rosto reagiu furiosamente, levantando e jogando o seu agressor contra o chão. O magrelinho teria quebrado uma perna.

Segundo o pai do Casey, ele sofria agressões há anos e por ser uma pessoa tranqüila, não revidava.
Este garotinho valentão nunca mais vai querer agredir alguém. Pelo menos vai pensar duas vezes antes de tentar qualquer coisa contra qualquer pessoa, principalmente uma que seja maior que ele.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Autor do massacre no Rio teria sofrido Bullying

Colegas de turma de Wellington Menezes de Oliveira, 23, protagonista do massacre no colégio Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, disseram nesta sexta-feira (8) que ele foi vítima de bullying na escola e sempre apresentou comportamento “estranho”.
“Ele aceitava as brincadeiras vindas dos meninos, pelo menos parecia. Mas as das meninas o deixavam muito abalado”, afirma Thiago da Cruz, 23, que fez uma parte do ensino fundamental com Wellington.  “Elas, além de zoarem muito o jeito de andar dele e o modo como se vestia, ficavam fingindo ‘dar mole’ e, depois, o ridicularizavam.”
Para Thiago, há um sentimento de culpa. "Alguns ex-alunos se sentem culpados sabendo que inocentes pagarão por um ódio que ele sentia pela nossa turma."
O estudante Márcio Corrêa Gonçalves, 24, lembra que o atirador dizia coisas desconexas. "O Wellington era um cara meio estranho, não falava com quase ninguém. Nas poucas vezes que trocamos algumas palavras, ele disse coisas sem sentido sobre problemas na família, sobre se sentir sozinho sempre", afirmou Márcio, que acompanhou as homenagens às vítimas na porta do colégio nesta sexta-feira.
Com boné tapando o rosto e postura cabisbaixa, o jovem prestava atenção em cada detalhe da movimentação na porta da escola e não quis informar o ano e a série em que ele e Wellington estudaram juntos. De acordo com Márcio, o atirador nunca manifestou interesse aparente por armas de fogo e sofria frequentes gozações do resto da turma.
"Em toda sala de aula, o aluno que é meio estranho acaba sendo 'zoado' pelos outros. Isso é uma coisa que sempre existiu e com o Wellington não era diferente. Alguns desconfiavam até que ele fosse gay", afirmou.

Vídeo: Vídeo mostra ação do atirador dentro da escola Veja.com
 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Diga não ao Bullying


Você já deve ter ouvido falar nos jornais ou em programas televisivos sobre o Bullying, mas você sabe o que é Bullying? Antes de mais gostaria de lembrar que o Bullying sempre existiu só que não tinha este nome. Antigamente também  haviam crianças que se juntavam com outros colegas para amedrontar e atacar aquele coleguinha mais indefeso, mais frágil, ou até mesmo que tivesse alguma diferença física que pudesse chamar a atenção e ser usada como motivo de brincadeiras de mau gosto e até mesmo agressões.

Hoje não é diferente, apenas acrescenta-se alguns resquicios de crueldade e violência física extrema que além do trauma psicológico, pode levar a criança a ter sérias sequelas ou levando-a até mesmo a morte. Porque tanta violência? Você se pergunta isso e eu também me pergunto?

Vamos começar por entender o que vem a ser o Bullying:

Bullying é  um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos,  praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender.

Tipos de bullying:

Há diversos tipos de ataques desde os mais brandos até os que levam a violenta agressão física.
- Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe);
- Fazer comentários depreciativos sobre o local de moradia de alguém;
- Fazer comentários depreciativos sobre aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência;
- Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas;
- Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade;
- Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada;
- Depreciar a vítima sem qualquer motivo;
- Espalhar rumores negativos sobre a vítima;

Imagens de Bullying

                                                                                  ISSO É CRIME
 
  








    









                                                                    
                                                          
 

Sintomas do Bullying

   
      E se um dia o seu filho chegasse a casa e pedia para mudar de escola?

   
Ele pode estar a ser vítima de bullying. É uma expressão que se tornou Universal, apesar de desconhecida, não é uma coisa nova, provavelmente os seus pais já o praticavam na altura que estudavam.
Ofender, humilhar, discriminar, excluir, ignorar, intimidar, perseguir, agredir, ferir, estragar objectos pessoais, são alguns dos sintomas do bullying. O bullying é uma agressão física, verbal e emocional quase diária, que inclui insultos ou até assaltos. Trata-se de um fenómeno mundial que existe nas escolas desde o jardim-de-infância e atinge o auge no 2º e 3º ciclos do ensino Básico. Em Portugal a palavra ainda é desconhecida para muitos, mas nos Estados Unidos o bullying atingui proporções preocupantes.Os números tornam-se ainda mais surpreendentes quando compreendemos que estas agressões prejudicam os resultados académicos de 22% dos estudantes do 4º ao 8º ano.Esta tortura psicológica e física
pode deixar marcas para toda a vida. Depois de algum tempo, as vítimas de bullying tornam-se ansiosas e deprimidas. Perdem auto-estima e começam a pensar que se calhar até merecem ser maltratadas.
A depressão pode até levar ao suicídio e, segundo o especialista em educação, isso acontece mais do que se pensa. “30% dos suicídios juvenis são por causa do bullying.

Bullying

1- O que é Bullying?

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

2-o que é pior, o bullying com agreção física, ou bullying com agreção moral?

Ambas as agressões são graves e têm danos nocivos ao alvo do bullying. Por ter consequências imediatas e facilmente visíveis, a violência física muitas vezes é considerada mais grave do que um xingamento ou uma fofoca.
''A dificuldade que a escola encontra é justamente porque o professor também vê uma blusa rasgada ou um material furtado como algo concreto. Não percebe que a uma exclusão, por exemplo, é tão dolorida quanto ou até mais'', explica Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).